27 janeiro 2009

Turista de SP morre na Lagoa do Portinho

O Dr. Francisco Pires afirma que a morte deu-se por um ataque cardíaco e não afogamento
A causa da morte do turista de São Paulo, Luís Carlos Peres, na Lagoa do Portinho em Parnaíba, na última sexta-feira, (24.01) foi infarto e não afogamento. A informação é do comandante do Corpo de Bombeiros de Parnaíba, Cel. Daniel.
Ele disse ao blog que o acontecimento foi uma fatalidade e que a causa da morte da vítima foi atestada pelo médico legista da cidade, Dr. Francisco Pires, como sendo infarto e não afogamento.
Segundo o comandante, o chamado ao Corpo de Bombeiros foi feito pela família da vítima às 17h30. O Cel. Daniel afirmou que, nesse período de férias, diariamente há uma equipe da corporação com três bombeiros, na Lagoa do Portinho.
“A equipe fica das 7h até quando há movimento, por volta das 17h ou 17h30. Naquele dia a equipe ficou no local até as 17h, pois não havia mais ninguém”, afirma o comandante acrescentando que, houve uma série de fatores desfavoráveis à vítima.
“Teve a questão do horário que o grupo chegou ao Portinho e a travessia para as dunas, um local mais afastado de onde os bombeiros ficam normalmente, que é onde há mais movimento de banhista. A área que a vítima estava é proibida a visitação, pois o IBAMA e a Secretaria do Meio Ambiente estão realizando um trabalho de reflorestamento para a contenção das dunas”, contou o Cel. Daniel.
“Soube que a vítima estava com amigos nas dunas e brincando de rolar na areia, quando caiu na água e desapareceu. Foi aí que o Corpo de Bombeiros foi acionado pelos familiares e cerca de 40 minutos depois nosso pessoal, usando lancha, encontrou o corpo”, afirmou o comandante.
Ele informou ainda que no período de férias e de festividades, quando o fluxo de visitante aumenta no litoral, há equipe dos Bombeiros diariamente na Lagoa do Portinho e nas praias de Pedra do Sal e Atalaia. O efetivo da corporação naquele município, segundo ele, é de 25 homens que se revezam nos plantões.

Um comentário:

Anônimo disse...

Estive na Lagoa do Portinho no momento do afogamento. Cheguei no local perto das 16h e, ao contrário do noticiado, já não havia ninguém do corpo de bombeiros no local. Estava andando pelas dunas com minha família e vi quando uma lancha levou um grupo de pessoas para uma das margens da lagoa (a margem oposta a dos bares). Alguns minutos depois, ouvi esse mesmo grupo gritando. Devido a distância, não consegui entender o que eles gritavam. Só depois entendi que eles estavam tentando chamar a atenção das lanchas que estavam na margem dos bares. Devido a distância e ao som dos bares, o pessoal da lancha não conseguiu ouvir e o grupo seguiu gritando. Só quando a lancha foi levar um segundo grupo à margem oposta da lagoa, foi que entendeu-se o que estava acontecendo e a vítima começou a ser procurada. Os bombeiros foram chamados, mas, ao contrário do noticiado, só chegaram depois do corpo ter sido encontrado por uma lancha pertencente ao pessoal que faz os passeios pela lagoa. O afogamento ocorreu em uma área muito distante dos bares. Mesmo se os bombeiros estivessem por lá, seria difícil eles chegarem em tempo. Foi uma cena muito triste!